quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ao Luca, com Amor

Lendo o livro "A linguagem secreta do cinema", de Jean-Claude Carrière, me impressionei com uma história que se passa entre o autor e Oliver Sacks, neurologista que escreveu "O homem que confundiu sua mulher com um chapéu". O primeiro perguntou ao segundo o que seria, para ele, um homem normal. Sacks hesitou e depois respondeu "um homem normal é - talvez - aquele que for capaz de contar sua própria história. Sabe de onde vem (tem um passado, uma história que funciona), sabe quem é (sua identidade) e pensa que sabe para onde vai (tem planos e, no fim dos planos está a morte). Situa-se, portanto, no curso de uma narrativa: ele é uma história."
Ao ler isso entendi um pouco mais o porquê deste blog: dar ao Luca uma história. Posto que o pequeno é, sem dúvidas, o meu melhor projeto - um projeto compartilhado - não poderia ficar sem escrever sobre ele e esta aventura que é ser mãe.


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